Caso ocorreu na Escola Municipal Elísio Ataíde, localizada no bairro de Cajazeiras 5. Secretaria Municipal da Educação disse que atividades na rede são gratuitas e que vai apurar os fatos.
Uma mulher denunciou que foi impedida de acompanhar a formatura da própria filha em uma escola municipal de Salvador, na sexta-feira (12), após não conseguir pagar, dentro do prazo estipulado, uma taxa cobrada para a cerimônia.
O caso ocorreu na Escola Municipal Elísio Ataíde, localizada no bairro de Cajazeiras 5. Segundo o relato de Deise de Andrade, mãe da aluna, a unidade escolar teria cobrado o valor de R$ 100, por estudante, para a formatura da turma do grupo 5.
Ainda de acordo com ela, a cobrança teria sido apresentada como obrigatória, mesmo se tratando de uma escola da rede pública.
Deise afirma que não conseguiu pagar o valor dentro do prazo definido pela escola, mas que entrou em contato com a professora da filha para pagar a quantia posteriormente e teve o pedido negado.
“Eu disse para ela que não queria nada, só viver aquele momento, ver a minha filha se formando. Era a única coisa que me interessava. Ela olhou na minha cara e disse que não e que todo mundo já tinha pagado”, relatou a mulher em entrevista à TV Bahia.
As imagens que circularam nas redes sociais mostram a mãe bastante emocionada, chorando, enquanto relata que não pôde acompanhar o evento. Segundo ela, o vice-diretor da escola, identificado apenas pelo prenome Felipe, teria afirmado que “nem o prefeito permitiria a entrada” dela na cerimônia.
Procurada, a Secretaria Municipal da Educação (Smed) informou, por meio de nota, que não cobra valores para festas, formaturas ou qualquer atividade realizada nas escolas da rede municipal, e que todas as ações são gratuitas.
Ainda segundo a secretaria, os fatos relatados serão apurados e, se necessário, as providências cabíveis serão adotadas.
