Uma marca assustadora foi registrada em Salvador e os municípios da Região Metropolitana (RMS) até agora em 2025: mil pessoas mortas por armas de fogo entre os dias 1º de janeiro e 6 de outubro. As informações são do Instituto Fogo Cruzado, que monitora a violência armada em todo o país.
A milésima vítima foi o adolescente Gabriel Silva, de 17 anos, que veio a óbito após ter sido baleado durante a 15ª Caminhada da Diversidade, no bairro da Engomadeira, na capital baiana. Ele foi atingido na noite de domingo (5) e não resistiu aos ferimentos na manhã da segunda-feira (6).
O levantamento ainda revela o perfil das vítimas e as circunstâncias em que os disparos foram registrados, mostrando o impacto da violência armada nas localidades citadas. Confira:
Dos 1.000 mortos, a maioria era homem (94%). Em relação à cor ou raça, 508 vítimas eram negras (51%), enquanto 21 se declararam brancas (2%). Em quase metade dos casos (47%), não houve registro da informação. Com relação à idade, a maioria das vítimas era adulta (954 pessoas). Também foram contabilizadas as mortes de 35 adolescentes, sete idosos, dois bebês ainda no útero, uma criança e uma pessoa sem idade informada.
Entre os locais citados no ranking, a maioria foi registrada em Salvador, chegando a 700 casos. Veja a lista completa:
Salvador – 700
Camaçari – 103
Dias D’Ávila – 48
Lauro de Freitas – 45
Simões Filho – 31
Candeias – 24
Vera Cruz – 12
Mata de São João – 10
São Sebastião do Passé – 10
São Francisco do Conde – 8
Itaparica – 5
Pojuca – 3
Madre de Deus – 1
Já com relação ao bairros da capital da Bahia, outro ranking foi feito para enumerar os locais que mais registraram este tipo de ação. Confira a seguir:
Fazenda Coutos – 23
Lobato – 23
Águas Claras – 17
Mussurunga – 17
Narandiba – 17
Brotas – 15
Engenho Velho da Federação – 15