dezembro 16, 2025 10:15

Ex-alcoólatra vira gari e fatura mais de R$ 7 mil por mês ao reciclar garrafas PET

Giorggio Abrantes teve a ideia de negócio quando estava internado em uma clínica de reabilitação na Paraíba. Ele fabrica vassouras ecológicas e cordas de varal.

Morador de Aparecida, no alto sertão da Paraíba, o gari Giorggio Abrantes transformou a luta contra o alcoolismo em inspiração para criar um negócio sustentável e hoje fatura cerca de R$ 7,5 mil por mês com uma máquina feita por ele mesmo para reciclar garrafas PET.

Com o equipamento, o “gari ecológico”, como ficou conhecido nas redes sociais, fabrica vassouras e cordas de varal com material reciclado.

Os produtos custam entre R$ 10 e R$ 35 e, além de ajudar no sustento da família, ainda incentivam o reaproveitamento de resíduos nas ruas que ele mesmo ajuda a manter limpas.

“Eu trabalho varrendo a rua e encontro muitas garrafas diariamente. Então resolvi aproveitar o que eu achava e fabricar algo bom, sustentável”, conta Giorggio.

ideia surgiu enquanto ele estava internado em uma clínica de reabilitação para tratar o alcoolismo. Ao sair, decidiu pôr o plano em prática.

Reuniu R$ 14 mil por meio de uma vaquinha online e doações, comprou ferramentas, aprendeu a soldar e começou a construir as primeiras máquinas.

O sucesso veio quando ele passou a postar vídeos mostrando o processo nas redes sociais. Os comentários se multiplicaram e, com eles, os pedidos para comprar o equipamento. Foi aí que Giorggio percebeu que poderia transformar o talento em negócio.

“De tanto o pessoal perguntar onde conseguia as máquinas, resolvi aprender a soldar e fazer eu mesmo para vender”, lembra.

Hoje, ele vende cada máquina por cerca de R$ 354 e já enviou encomendas para diversos estados, além de países como Itália e Moçambique.

Os fios produzidos com a reciclagem das garrafas ainda viraram matéria-prima para artesãos que criam bolsas, chapéus e outros acessórios.

Além de empreender, Giorggio também compartilha o conhecimento. No YouTube, ele ensina passo a passo como construir e usar as máquinas — e já soma mais de 1 milhão de inscritos.

“Tem um ditado que diz que ‘a mãe da invenção é a necessidade’. Tudo que fiz veio da vontade de superar as dificuldades e seguir em frente”, resume o gari que virou exemplo de reinvenção.

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